sábado, 30 de novembro de 2013

A inominável natalina, de novo!

E vamos nós, amigos, aqui de novo, pelo 4º ano consecutivo nesse blog, que fica  aberto do final de novembro até o dia do desmonte!

Será que dessa vez, com o caos que já está o Rio de Janeiro, as auto(referentes)autoridades vão entender que o carioca, em especial o morador da Lagoa Rodrigo de Freitas,  NÃO PRECISA de uma árvore pra fazer propaganda de um determinado banco, no Natal?


Natal é bom. Natal é lindo. Eu gosto de árvore de Natal também. Todos os moradores do entorno da Lagoa fazem as suas, dentro de casa.

Quer fazer evento pra "população"? Monta a dita no piscinão de Ramos, por exemplo. Você chegaria pela Linha Vermelha vendo a criatura iluminada. Você a veria de vários ângulos , SEM ENGARRAFAR UM BAIRRO que não tem SAÍDA.

A partir de hoje, o inferno começa. Serão 40 minutos da entrada do Rebouças até a Fonte da Saudade. Eu, que não moro mais no Rio, mas mantenho o meu direito de ir e vir, quero me livrar dessa monstruosidade. Alguém perguntou se eu a queria? Não. Ela nos foi imposta. E no espelho dágua tombado!!!

Junte-se a mim, se você quer fazer valer o seu direito. Reclame, deixe seu comentário.

No próximo post, começo a listar as razões pelas quais não queremos essa árvore. Até!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

5 boas razões para odiar a árvore de Natal da Lagoa

Confome prometido, vai a lista das 5 (principais) razões para não ter essa árvore na Lagoa.

1- O espelho d'água é tombado


Se aceitamos um monstro iluminado no espelho dágua tombado da Lagoa Rodrigo de Freitas, cometemos um erro gravíssimo, porque abrimos mão de uma conquista, que é o tombamento do espelho dágua, e abrimos exceção para qualquer negócio de qualquer empresa...
O morador da Lagoa protestou feio quando apareceu uma estrela boiando em suas águas tombadas. E era do Tomie Ohtake... Tava certo. Porque então aceitar essa árvore?

2- O nó no trânsito

A Lagoa é porta de saída para a Zona Norte(pelo Tunel Rebouças), e porta de entrada para chegar à Barra. Além disso, é nela que desemboca boa parte do tráfego vindo de Ipanema, Leblon, Copacabana e Jardim Botânico.  Tem somente duas pistas de ida e de volta. Faz sentido colocar ali um evento que atrai milhares de pessoas, quando tantos bairros podem recebê-lo?

3- O morador fica sem estacionamento

Quem tem carro e  mora na Lagoa sabe: o canteiro central é liberado para os veiculos de moradores, jea que a Lagoa é cercada de prediozinhos e ruazinhas sem saida, que dependem desse canteiro para continuar assim, pequeninas, sem ceder à especulação imobiliária. Pois bem, com a árvore, o morador não tem mais esse direito. E onde vcs pensam que ficam nossos carros??

4- Propaganda de graça? Não, obrigada.

A Lagoa hoje está loteada por dois bancos: o da famigerada árvore natalina e o da bicicletinha.  O carioca gosta de se enganar. Não é presente, coisa nenhuma, gente! Isso é propaganda, e deveria render uma grana aos cofres do município.
Bicicleta não é uma coisa boa? É. A árvore não traz famílias? Traz. E daí? Quem deve colocar bicicletas é o poder público. Vai ver se em Paris, que tem bike aos montes, ou Amsterdam, idem, algum banco põe a marca nelas... Se aceitamos a parceria de um banco que colore de laranja a paisagem, deve-se cobrar por isso. 

5- O comércio ambulante

Os números do dia da inauguração não mentem. Depois de vários agentes prenderem e multarem dezenas de ambulantes ilegais, vendendo de tudo, entupindo as vias, sabe o que aconteceu? Nada. Os agentes foram embora, e os ambulantes voltaram, poluindo ainda mais a vista e os narizes.

Volto a dizer: a árvore pode reunir os cariocas em outro lugar, mais apropriado. Por favor, deixem a Lagoa em paz!

domingo, 2 de dezembro de 2012

O comércio ambulante não autorizado

Saldo da noite da inauguração da famigerada árvore: os agentes apreenderam com vendedores ilegais 23 botijões de gás, 25 kg de alimentos perecíveis (pão e salsicha), 22 camisas, 87 brinquedos, 23 bonés, 29 capas de chuva, 10 faixas, 39 cordões e 37 bebidas diversas.

Deu pra entender? Isso foi o que os caras conseguiram apreender. Se um desses botijões explodir, é a tragédia!


Agora, o que dizer do que não conseguiram apreender? E o comércio autorizado? Este é tão ruim quanto o ambulante ilegal.
Fora, Bradesco e sua árvore!

E o inferno recomeçou


Ok, vocês vão dizer que eu odeio o Rio de Janeiro (não é Alba Zaluar?). Mas não é verdade, caso contrário, não estaria aqui postando meu protesto.
Sim, eu odeio a árvore de Natal do Bradesco! Eu odeio 3 vezes a árvore, aliás, 17 vezes. Um ano a menos do que os 18 anos atrás em que comprei o meu apezinho na Lagoa, numa ruazinha transversal de poucos prédios. O suficiente para ter passado um dezembro tranquilo sem ela, e os outros com ela.
Vocês vão dizer: "mas você não mora em Petrópolis agora?". Moro. Mas meu apê continua lá. E meu filho. E meus vizinhos. Mas meu direito de ir e vir, este não.
Esclarecendo, para quem chegou agora: essa árvore é um transtorno na vida da Zona Sul, mas para o morador da Lagoa, bairro de passagem, pior ainda. Viram ontem?
Haveria pelo menos 17 lugares no Rio para se plantar a dita. O poder público preferiu deixar que ela ficasse visível ao PIB mais alto. Leblon, Ipanema, Lagoa, entrada para a Barra...

A cada dia vou postar uma das razões para não se ter a famigerada árvore daquele-banco-que-a-partir desse-momento -não-ouso-mais-dizer-o-nome. Acompanhe! E deixe sua opinião, contra ou a favor.




terça-feira, 29 de novembro de 2011

Enquanto isso, em Petrópolis...

A prefeitura local resolveu exagerar na decoração de Carnaval, ops, Natal. Encheu o Centro Histórico de Petrópolis de bolas coloridas e luzes que mais parecem boate. Podou as árvores para que as bolas aparecessem mais. Resultado: grita geral! O morador não gostou de ver seu espaço de patrimônio público ocupado com tantas interferências visuais. O excesso fez com que o IPHAN agisse, e a Prefeitura está sendo obrigada a retirar a iluminação das árvores, deixando apenas em seus troncos as luzes do tipo encandescentes, amarelas, sem atrapalahar a visão e sem criar problemas no meio ambiente.

 Já no Rio, em certo banco privado faz o que quer na Lagoa. E a fauna noturna? Como fica? Cadê os biólogos para emitirem uma opinião? Não é só o trânsito invadido. É também a falta de respeito ao meio ambiente que prevalece, isso já há 16 anos!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

o Natal em Praga





Essa foto foi tirada no dia 26 em Praga, por minha amiga Alena Mrázová, uma checa que fala muito bem o português  e é tradutora dos nossos escritores por lá. Estive, não no Natal, mas passei um 6 de janeiro, Dia de Reis, nessa cidade. Vi manifestações que não via desde a infância, crianças vestidas de Reis Magos pelas ruas, cantando...
A imagem traduz bem o espírito natalino: uma árvore bonita, montada em pleno centro histórico, sem agredir a paisagem e absolutamente integrada a ela. E, o mais importante: sem engarrafar o local, sem um circo montado em torno e sem um banco patrocinando. Sabe por que? Porque os moradores daquela linda cidade jamais permitiram que isso acontecesse. 
Enquanto isso, na terra de ninguém, no reino "não-tão-distante", qualquer um que se dispõe a aplicar um dinheirinho pode usar-se de um bem público para fazer a sua propaganda, como por exemplo, no espelho d'água tombado da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Cariocas, mexam-se! Não se vendam por tão pouco. Não aceitem que logomarcas andem pelas ruas com bicicletinhas, nem árvores natalinas que entopem o caminho e sujam a paisagem natural!

sábado, 26 de novembro de 2011

Junte-se a mim!

Sim, eu odeio a árvore do Bradesco. Não, eu não odeio o Natal. Basta ver a minha data de nascimento.
Passei a vida toda aniversariando junto do menino-deus, e o Bradesco resolve "presentear" o meu bairro e a mim com um monstro no meio do lago!
Por quê esse negócio não fica na praia de Copacabana, com muito mais pistas para os carros e estacionamento?
Por quê permitir algo horrendo no espelho d'água, que é tombado? Todo mundo lembra da polêmica que fez a estrela de Tomie Othake voltar para o céu e sair da água da Lagoa. Mas a árvore... bem, a árvore é a maior do mundo e portanto, o lugar dela é em Recife. Ou Itu.
Por quê liberam aquelas carrocinhas de cachorro-quente e os flanelinhas de noite?
Por quê o carioca não faz campanha pra pegar todo este dinheiro que o banco nos tira com alto juros e aplica pra fazer um Natal legal para a criançada que tá nas ruas? Ou alguém acha que é mais importante o morador da Lagoa ter uma árvore flutuante?
Por quê eu tenho que ficar presa no meu carro durante 40 minutos, da entrada do túnel Rebouças até chegar na Fonte da saudade, o que dá menos de 1 km?

Se você mora na Lagoa, ou nos arredores, e odeia ter que dividir seu mês de dezembro com o Bradesco, junte-se a mim. Proteste neste blog!